O Movimento em Defesa do Cave decidiu voltar as ruas da cidade no próximo domingo, 26 de janeiro, para manifestar-se na Rua do Lazer, na Av. Central, Guará II, em protesto contra a concessão do Centro Administrativo Vivencial e Esporte (Cave) e áreas adjacentes, pelo prazo de 30 anos, para a iniciativa privada, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).
A Concentração está marcada para às 9h na área da 4ª Delegacia de Polícia Civil e por volta das 10h sairá em passeata pela Via Central, com destino ao Comércio da 27, ponto alto das atividades da Rua do Lazer, onde os integrantes do movimento recolherão assinaturas e farão um bate-papo com a comunidade.
Em Nota Pública protocolada durante a primeira manifestação, na última segunda-feira (20), na Administração do Guará, foi solicitado o estabelecimento de um calendário para uma oitiva da população, de forma transparente e democrática, com a intermediação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A mesma nota foi protocolada junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e ano gabinete do governador Ibaneis Rocha.

De acordo com o morador Afonso Magalhães há uma concordância quanto ao objetivo estratégico do movimento que é impedir a PPP (Picaretagem-Patifaria-Privatização) do Cave e Adjacências e a principal dificuldade politica é que os privatizadores conseguiram ano passado concretizar a negociata do Complexo do Mane Garrincha. "Aproveitaram o circo da campanha eleitoral e entubaram a PPP, ou seja, eles conseguiram um precedente importante. Mas cada licitação é uma licitação. Temos que ganhar a comunidade pra proposta, na certeza de que não haverá refresco: a maioria da população do Guará não tem poder aquisitivo pra se associar ao "Clube da PPP do Cave". A exclusão da maioria é 100% de certeza. O Ministério Público e a Justiça podem sim melar o processo, mas sem mobilização da população essa possibilidade diminui.", assinalou.
Para a moradora da cidade Kátia Santos o problema, é que muita gente não sabe que a verba destinada ao Complexo foi mal utilizada e outra parte devolvida à União. "Quantos milhões foram gastos e só colocaram uma grama no estádio?"
Segundo o morador Edvaldo Junior a metodologia usada nessa PPP é a mesma da agenda anti-cultura e anti estado. "Desinformação; informações. manipuladas para influenciar opinião pública; bloqueio de canais de acesso a informação transparente; má gestão de recursos para depredar o bem publico e torná-lo inválido; uso de grupos sociais ( igrejas) e jornais, radio, instituições sociais, para disseminar o projeto de interesse econômico de um grupo; desmoralizar ou ridicularizar movimentos e grupos que discernem sobre os fatos e gritam por seus direitos. Então, a estratégia deve ser o ataque a cada tópico desses em relação a comunidade. Porque há o lado político de tudo isso.". ressaltou
Já o líder comunitário Rai Formiga afirma que existe um propósito que é ser contra uma questão que afeta diretamente a sociedade, em especial, os mais necessitados. "Os jovens que não moram em condomínios bacana, e onde os equipamentos públicos não atendem suas necessidades, não acompanham ou ajudam no desenvolver sócio cultural ou esportivo. Na real o governo quer se eximir e deixar que a população que precisa desses equipamentos ao Deus dará. Tem gente que concorda, pois nunca pisou numa quadra de esportes pública e em outros espaços."
SERVIÇO
Manifestação na Rua do Lazer contra a PPP do CAVE
Data: 26 de janeiro de 2020 (Domingo)
Horário: A partir das 9h
Concentração: Na Área da 4 DP.
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