No próximo sábado, 9 de agosto de 2025, às 15h, a Casa GOG, na QE 38, no Guará II, será palco de uma experiência singular que convida o público a reconectar-se com suas raízes por meio da arte. Intitulada Yakalakaya – Musaka (casulo) V.I.M, a vivência é conduzida pelo artista Kabwenha Janguinda e propõe uma imersão profunda nas relações entre voz, instrumento e movimento, entrelaçando corpo e ancestralidade em um fluxo orgânico e sensorial.
Inspirado nas tradições angolanas de lutas e danças, o trabalho se apoia em ritmos circulares e cadências que ressoam com a natureza e a própria fisicalidade humana. Mais do que uma apresentação ou oficina, Yakalakaya se define como uma jornada: um espaço-tempo de transformação onde o casulo de cada um – sua expressão ainda em gestação – pode emergir como arte plena.
“É um chamado para sentir o ‘V’ que existe em nosso corpo e na natureza”, explica Kabwenha. “V de vida, vibração, voz e verdade. É nesse entrelaçamento que a gente se escuta, se movimenta e se transforma coletivamente”.
O evento é gratuito e pensado como um presente à comunidade, promovendo o acesso democrático à arte e ao saber ancestral. Além da vivência artística, o público será contemplado com o lançamento de livros infantis e uma vivência de capoeira, num ambiente de acolhimento, troca e celebração intergeracional.
A proposta resgata memórias corporais, canta a ancestralidade e valoriza a potência de estarmos juntos em movimento, em escuta e em afeto. Em tempos de dispersão e aceleração, Yakalakaya surge como um convite ao reencontro com o essencial.
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