A resposta pode surpreender os astrônomos, mas quem mora aqui já sabe — é o Guará, disparado. Enquanto a Lua preserva suas cicatrizes há bilhões de anos como relíquias espaciais, o nosso asfalto se renova com crateras novas toda semana. É um verdadeiro tour lunar sem precisar sair do DF.
E o que seria da população sem as lendárias postagens no Instagram das "operações tapa-buraco"? Elas vêm como promessas messiânicas, quase milagres digitais: fotos de servidores com pás e caminhões, hashtags de esperança, e claro, aquela clássica imagem do político de braços cruzados, posando ao lado do buraco — ou melhor, do ex-buraco. Só que, como mágica de quinta categoria, a ilusão some rápido. Choveu? Voltaram os buracos. Passou um ônibus? Voltaram os buracos. Piscaram? Voltaram os buracos.
É como se o Guará estivesse preso num loop infinito de "cura e ferida", numa relação tóxica com o asfalto. Enquanto isso, seguimos desviando, pulando, estourando pneus e pagando IPVA para financiar o eterno retorno do buraco. Mas calma: amanhã tem outra postagem, outra operação, outra promessa. E quem sabe um dia a Lua inveje o Guará — por conseguir criar mais crateras em menos tempo.
Por Henrique Machado
Concordo plenamente! Nosso Guará está muito maltratado.
ResponderExcluirGGuará é a NASA do asfalto: crateras novas todo dia, sem precisar foguete. 🚀🌑😂
ResponderExcluirEnquanto isso, nosso IPVA financia buraco novo de edição especial toda semana. E viva a ‘manutenção relâmpago’! 💸🕳️
ResponderExcluirA Lua que se cuide: o Guará vai bater recorde de buraco inédito por metro quadrado! #OrgulhoZero 🤦♀️
ResponderExcluirGuará: onde o buraco é certo, a foto é garantida e a solução… fica pra próxima chuva. 🌧️🕳️📸
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