Assessor travestido de produtor cultural usa estrutura pública em prol de interesses próprios — E Administração do Guará finge que não vê
População denuncia abuso de poder e omissão diante de uso indevido de espaços públicos para promoção pessoal
Enquanto os produtores culturais sérios e comprometidos com a coletividade do Guará lutam por espaço e visibilidade, um nome volta a causar revolta entre os moradores da cidade: Miguel Edgar Alves, assessor de um deputado distrital e figura já conhecida por usar o manto de "produtor cultural" para tentar se beneficiar às custas de projetos alheios e da estrutura pública.
A mais recente polêmica envolve a ocupação irregular de áreas públicas com placas promocionais de um evento já encerrado ocorrido no último fim de semana. Hoje, 13 de junho, os moradores seguem denunciando que as placas ainda estão espalhadas pela cidade, atrapalhando a divulgação de outras festas e iniciativas culturais. O detalhe mais revoltante? A Administração do Guará continua calada e inerte.
“Como morador, quero saber até quando as placas da festa que passou ficarão nas ruas? (...) Mostra o quanto ele se acha dono do Guará. O administrador tá com a moral zero.” — Desabafo de um morador nas redes sociais
Essa não é a primeira vez que o assessor usa artimanhas para tomar para si iniciativas de terceiros. Há anos ele se aproveita de sua influência política para atropelar projetos, silenciar concorrência e se autopromover. Agora, conta novamente com o respaldo de uma Administração omissa, que parece fazer vista grossa ao descumprimento das normas de ocupação urbana e publicidade em espaço público.
Além do desrespeito com os colegas de setor, o assessor tem o histórico de usar suas redes sociais para atacar e difamar outros produtores culturais da cidade jogando sujo e minando reputações na tentativa de se colocar como única opção viável na cena local. Uma postura deplorável, incompatível com qualquer projeto que se diga comprometido com a cultura e com a comunidade.
A justificativa de que as placas seriam retiradas no dia 11 de junho caiu por terra. A cidade segue suja, desrespeitada, e os verdadeiros artistas e produtores que respeitam as regras seguem sendo sabotados.
Cumplicidade institucional ou negligência deliberada?
A pergunta que fica é: até quando a Administração do Guará vai ignorar esse tipo de comportamento? Há normas claras sobre o uso de publicidade em espaços públicos. Quando o poder público escolhe não agir, ele deixa de ser neutro e passa a ser cúmplice.
Este episódio não é apenas sobre a permanência de placas de uma festa que já acabou. **É sobre o uso político da cultura, o abuso de poder e o descaso com os princípios básicos de justiça e igualdade de oportunidades. É sobre a sensação crescente de que, no Guará, alguns têm licença para tudo — desde que tenham o "padrinho político" certo.
O Guará merece mais. A cidade tem produtores sérios, eventos de qualidade e uma população atenta. Mas enquanto figuras como Miguel Edgar Alves continuarem usando a cultura como trampolim político e a Administração permanecer de braços cruzados, a cultura local seguirá ameaçada por vaidades e conchavos.
A população exige respeito. E resposta.
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