No próximo sábado, 12 de março de 2022, das 9h ás 18h, será realizada na Praça da 04/06/08/10, popularmente conhecida como a Praça do Xinxa, no Guará I, a segunda edição da Feira de Arte da QE 04, onde a comunidade poderá conhecer e adquirir o artesanato e a gastronomia produzidos na cidade, bem como prestigiar artistas e grupos culturais do Guará.
A primeira edição foi realizada em fevereiro no Comércio Local da QE04/QI08 e devido ao enorme sucesso, com a superação da expectativa de público e de expositores, o espaço do comércio tornou-se pequeno para abrigar a manifestação artística e cultural, o que levou sua organização a transferir a Feira para a Praça.
De acordo com Janaina Marins uma das idealizadoras da Feira o projeto alcançou seu objetivo na primeira edição com um aumento na movimentação do Comércio Local e com a abertura de mais um espaço para que artesãos e feirantes possam comercializar os seus produtos. “Foi muito boa a primeira edição e essa promete ser ainda melhor com mais espaço para as expositoras, alem de oferecermos para a comunidade um variedade de atrações culturais.”
Para Cida Pinheiro, outra idealizadora da Feira, oferecer a população uma variedade de produtos de qualidade com um bom preço e principalmente oferecer produtos confeccionados pelos artesãos do Guará é a prioridade da Feira de Arte da QE 04. “Estou muito feliz com o resultado da primeira edição e com uma expectativa muito na grande na realização dessa nova etapa. A comunidade vai gostar muito dos produtos que serão oferecidos e mais ainda das atrações que farão parte da nossa programação”.
Segundo o DJ Henrique Lion, responsável pela parte cultural da Feira e uma das atrações da manifestação cultural, é importante ocupar os espaços públicos da nossa cidade. “Organizar manifestações culturais nas Praças, dentro do coração da comunidade, é o grande desafio desse projeto. Os eventos comunitários são a principal vocação da nossa cidade e é ainda mais importante pelo fato de estarmos priorizando os artistas da cidade.”
O gerente de Cultura da Administração do Guará, Julimar dos Santos, afirmou que a gerência sabe da importância de ocupar as áreas públicas com arte e cultura. “Uma feira de artesanato com atrações artísticas e culturais é de suma importância, tanto para economia criativa, como para a comunidade local, principalmente neste momento tão difícil para a comunidade e para a classe artística, principalmente artesãos e artesãs que estão muito prejudicados economicamente neste momento”.
A Feira de Arte da QE04 é uma atividade colaborativa e conta com o apoio da Administração do Guará, por meio da Gerência de Cultura, do Conselho Regional de Cultura do Guará, da Lion Sound, do Chaveiro do Xinxa, da Laramix, da Barbearia do Zequinha, da Distribuidora de Bebidas Papo 10, do Supermercado Veredas e do Meu Cantinho Pet Shop.
Geladeira do Livro: arte urbana e literatura
O projeto consiste, em pequenas bibliotecas comunitárias, montadas em carcaças de refrigeradores, que após receberem uma intervenção artística por grafiteiros e artistas plásticos, abrigam livros doados pela comunidade, e são instaladas nas praças e outros espaços públicos.
Os títulos são variados, desde clássicos da literatura, até livros didáticos. Há obras que fazem parte de edições raras e limitadas, muitas de capa dura. As publicações podem ser levadas para casa por quem se depara com as geladeiras.
O projeto idealizado pelo cineasta, ativista cultural e Conselheiro Regional de Cultura do Guará, Lucas Rafael, em colaboração com os artistas plásticos Julimar dos Santos e Juliana Borgê, e outros artistas, já instalou as estruturas em diversas locais do Guará e em outras Regiões Administrativas do Distrito Federal, além das cidades de São Jorge e São João da Aliança, na Chapada dos Veadeiros (GO).
A Geladeira do Livro teve repercussão nacional e incentivou ações do gênero por diversas regiões do Brasil. Em Brasília, o projeto, devido a sua importância sociocultural, já contou por dois anos com apoio do Fundo de Apoio a Cultura (FAC).
Centro Cultural Arte Luta N’GOLO
O Centro Cultural Arte Luta N’GOLO Capoeira é uma entidade sem fins lucrativos constituída juridicamente, que tem como finalidade o ensino e a difusão da capoeira como prática educativa, cultural e desportiva.
Com sede em Brasília e filiais em Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão, Goiás, Espanha e Thailândia, o corpo docente do N’GOLO Capoeira é, constituído por profissionais com experiência comprovada, devidamente qualificados e habilitados.
Mestre Dionizio
Mestre Dionizio teve contato pela primeira vez com a capoeira em 1969 aos 12 anos de idade, quando estava em um clube na cidade de Taguatinga em Brasília-DF quando parou para ver alguns capoeiristas que ali se apresentavam. A partir daquele dia dizia sempre a sua mãe que queria aprender a capoeira, mas na época não existia ninguém por perto que pudesse ensinar-lhe os primeiros passos, fazendo com que sua mãe não desse muita importância a seu pedido. Mesmo assim em 1971, acabou por descobrir um pessoal de homens já formados que se reuniam para treinar aos finais de semana no colégio que ele estudava, na época CTN - Colégio Taguatinga Norte, assistiu algumas aulas incentivado por um colega da escola que já treinava. Nesta época ele comprou um disco de vinil denominado "Eu Bahia" que o ouvia quase todo santo dia, os toques e as cantigas ali reproduzidas. Ele ensaiava a ginga e alguns golpes, como também tentava reproduzir os toques em um berimbau feito por ele mesmo de galho de goiabeira, arame de alumínio e a metade da casca de um coco seco como a cabaça.
Em 1973, sua família mudou-se para a cidade do Guará e o mestre acabou retomando o contato com a capoeira através de alguns colegas que se reuniam para treinar no fundo do quintal da casa de um já capoeirista de nome Renato conhecido como "tatu" vindo do Rio de Janeiro, já falecido. Em 1974 frequentou algumas aulas que eram dadas por um capoeirista conhecido como "Dentinho" também aos finais de semana no Colégio GG - Guará I, atual sede do seu trabalho.
Em 1976, o Mestre Dionizio entrou para servir a Aeronáutica e em 1978 entrou para a Faculdade de Educação Física e treinava sozinho esporadicamente, quando foi treinar com Mestre Tranqueira já falecido, no Sesc 504 da asa sul, onde foi considerado pelo mestre como aluno graduado, na época o mestre Tranqueira não usava nenhum tipo de sistema de graduação.
O Mestre Zulu realizava anualmente em Brasília a Grande Roda Brasileira de Capoeira, que reunia diversos capoeiristas de Brasília e de vários estados, foi quando o Mestre Dionizio simpatizando com a metodologia e a filosofia do mestre Zulu passou a frequentar a sua academia, na época situada na quadra 704 da asa norte, em meados de 1980, como também passou a integrar o Clube de Capoeira Beribazu, fundado pelo mestre Zulu em 1972. Em dezembro de 1988 foi confirmado como contra-mestre pelo mestre Zulu e em agosto de 1991 formou-se mestre obtendo o grau de corda vermelha.
Já com título de professor de capoeira, de 1982 a 1984 ministrava aulas de capoeira em uma entidade social situada em Ceilândia cidade satélite de Brasília, desenvolvendo um trabalho com crianças de risco social. Somente em novembro de 1987 já professor concursado da Rede Pública do DF e contra-mestre, foi convidado pela Secretaria de Educação do DF (antiga Fundação Educacional) a fundar o Centro de Iniciação Desportiva em Capoeira do Guará, onde atua até a presente data, e como fruto deste tão suado e árduo trabalho em setembro de 2007, formou seu primeiro mestre, hoje chamado Mestre IGOR, tendo também um belo grupo de graduados e contra-mestres.
O mestre Dionizio mantém intercâmbio com vários grupos de capoeira de diferentes vertentes, participando de eventos aqui no Brasil e exterior como convidado para ministrar vivências work shops e palestras sobre a capoeira, atividade física através da capoeira, cultura e arte. Dentre os países podemos destacar, EUA (Nova York); Japão (Mie Ken), as cidades e capitais brasileiras como: São Paulo (Campinas, Jundiaí); Paraná (Curitiba); Espírito Santo (Vitória); Santa Catarina (Florianópolis); Pernambuco (Recife e Gravatá); Salvador; Mato Grosso (Cuiabá); Rondônia (Porto Velho), Rio de Janeiro (Niterói); Minas Gerais (Belo Horizonte e Ouro Preto); Goiás (Goiânia, São João D'Aliança e Alto do Paraíso) e Ceará (Fortaleza).
Em 2013 houve a cerimônia de outorga à Mestre Dignificador, sendo condecorado com a corda branca.
Mestre Dionizio é professor de Educação Física, pós-graduado em capoeira na Escola, já ministrou aulas em diversas academias e escolas da rede particular, como: Colégio Coração de Jesus, Colégio Católica, Colégio La Salle. Atualmente é professor aposentado da Secretaria de Educação do DF e leciona Capoeira no Guará para crianças, jovens e adultos.
Shabbanna Dark
Multi-artista, Shabbanna. Professora de dança, projetista, bailarina e coreógrafa. Ente e Agente Cultural registrada pela Secretaria de Cultura.
Trabalha com performance, dança e teatro. Instrutora de danças em Brasília, profissional de performances pelo DF e outras capitais. Arte Educadora de séries iniciais, leciona música e movimento, do ensino infantil ao ensino médio.
Em 1998, estudou Piano básico na Escola de Música Fermata em Taguatinga. Em 2016, foi vocalista da Banda de Rock Autoral Progressivo, Sapiens, vencedora do Festival de Música ‘’Brasília Independente‘’ do DFTV, em 2014.
Através de pesquisas e vivências práticas, nos tempos livres, desenvolve diversas habilidades como sopranista no canto erudito, do violão e à pintura.
Iniciou seus estudos sobre a dança do ventre em 2000 com a professora Rosilene Santos e a partir daí seguiu seus estudos com diversas bailarinas nacionais e internacionais.
Em 2008, deu início aos trabalhos como bailarina profissional de Brasília, entre as mais conhecidas profissionais de nível nacional e internacional. Desenvolvendo e difundindo a Dança Étnica contemporânea e dança de Fusão, popularmente, conhecida como Tribal Fusion.
No teatro, dedica-se ao estudo corporal e dramático buscando inspiração e aprimoramento técnico para sua didática
e metodologia de ensino. Associa o teatro às artes musicais de forma integrada com artes terapêuticas, bem como todos os seus trabalhos que envolvem a expressão corporal. Sua pesquisa surge da experimentação e da hibridação das artes como o surgimento de um novo produto.
Adotou o Swásthya Yoga para favorecer sua dança, estudou as bases do ballet clássico com a professora Giselle Castro (Ballet Brasil), Dança-Teatro, Corpo e movimento com a bailarina Lívia Bennet (Basirah Dança Contemporânea DF), Kempô e dança negra contemporânea com o Diretor e dançarino Júlio César (CEDANCOMG).
Busca inspiração nos teóricos e dramaturgos do Teatro Épico ao Pós dramático, nos movimentos peristálticos da Dança Butô Japonesa, no teatro-dança de Pina Bausch, na metodologia de Klauss e Angel Vianna e do teórico dançarino Rudolf Van Laban.
Sua formação inclui estudos com Rosilene Santos (DF), Renata Samper (DF), Paula Braz diretora, coreógrafa e bailarina da Cia Shamã Tribal (SP), Nanda Najla (MG), com a bailarina e diretora da Companhia Lunay Kilma Farias (PB), Renata Violanti (RJ), Karine Xavier (RJ), Carol Schavarosk (RJ), Rhada Naschpitz (RJ), Marcelo Justino (SP), Mariana Maia (SP), Ariellah Aflalo (USA), Paola Blanton (UK/USA/UNESCO).
DJ Henrique Lion
Estreou nas pickups em 2019, na primeira edição do Jam Polo Reggae, realizado na Praça da Moda, no Guará II, e desde ai vem realizando diversas apresentações, principalmente em projetos sociais, no Guará, berço do reggae no Distrito Federal.
Com raízes na cultura popular, onde participou de diversos grupo folclóricos, como pesquisador, compositor e percussionista encontrou no reggae uma forma de manter seu contato com a cultura maranhense.
O DJ começou a ter contato com o reggae no Maranhão em 1986, quando inciou sua participação no movimento cultural ludovicense e por consequencia começou a frequentar os clubes de reggae da ilha, em especial o "Espaço Aberto".
Ao chegar no Distrito Federal viu que se tocava principalmente muito Ragga e Dancehall, que foram apresentados, principalmente pelo DJ Nader da Bolachões Sound System. Dessa mescla de experiências com o reggae tocado na Jamaica Brasíleira e o que fui conhecendo no Distrito Federal foi montando seu set list de um acervo digital, de quase 8.000 faixas, que vem compartilhando com os amantes do estilo no Distrito Federal.
Ano passado retornou a Jamaica Brasileira de férias e foi convidado pelos DJ´s Ivan Madeira e Junior Raça para apresentar-se no Espaço Cultural Catarina Mina, no projeto Reviver. O templo do reggae roots na ilha!
Atualmente o DJ é figurinha carimbada nos eventos comunitários da cidade e vem desenvolvendo o projeto MPB Vitrola, onde toca seu set list recheado de clássicos da MPB, mesclados com a musica regional e folclórica, principalmente do norte e nordeste do país.
Bolachões Soundsystem
A Bolachões Soundsystem iniciou suas atividades em 2010, fundada pelo DJ Nader Arar que queria levar suas influências para o público, com o intuito de difundir o soundsystem no Distrito Federal. Seguindo a filosofia de Bob Marley que é transmitir a paz e o amor através das canções.
A Bolachões Soundsystem mistura elementos em uma viagem que vai do reggae, passando pelo Ska, Ragga, DUB, Drumbass até a música eletrônica.
No repertório músicas de Bob Marley, Alboroise, Don Carlos, Damian Marley, Massila Soundsystem, Tupac, Besteys Boys, Asisan Dub Fundetion ,Skazi, Rappers nacionais como GOG, Cambio Negro , DMC , Jah Jah Low , The Fugges , NWA e varios outros.
A primeira apresentação da Bolachões Soundsystem foi no Teatro de Arena do Guará. Daí em diante o DJ Nader percebeu a boa recepão do público e levou o seu som para diversos lugares do DF, Entorno, por vários estados do país, chegando até a Argentina e Uruguai.
No Distrito Federal o DJ Nader com seu Soundsystem já se apresentou no Satélite 61, Conexão Hip Hop, no Planetário, na Torre de TV, na Ermida Dom Bosco, na Granja do Torto, no Tagua Park, na Praça do Cruzeiro, no Parque do Bosque, no Parque de Águas Claras, no Parque da Cidade, no Parque Denner, Parque Ezequias Heringer, No Museu da República, na Fundação Palmares, na Esplanada, nos Setores Comerciais Sul e Norte, Setor Bancário Sul. Além das diversas praças do Guará, da Candangolândia, da Ceilândia, Braslândia e dos Olhos d´Água.
Entre esses eventos podemos destacar o grande número de eventos filantrópicos e as ações socias que a Bolachões Soundsystem tem participado. A ideologia social para o Dj Nader é de extrema importância.
A Bolachões Soundsystem já participou de diversos shows com artistas consagrados localmente e nacionalmente tais como: Ratos de Porão, Tihuana, Velhas Virgens, De Falla, Cidade Negra, Natiruts, Titãs, Criolo, B Negão, Raimundos, Nova Raiz, Mantendo Identidade, Jah Live, Dino Black e Gog.
Mano Dáblio
William Tomaz, sujeito de pensamento inquieto, arquitetando versos tem foco na poesia, música, acessibilidade e outros segmentos artísticos culturais.
Artista brasiliense, 35 anos, poeta, ator, intérprete, letrista, transformista, LGBTQIA+ e ritmizador de seus versos, inicia seu trabalho no ano 2000 no orfanato em que morou 10 anos.
Fez e faz parte de diversos projetos multiculturais. Produtor independente, segue carreira solo na música rap, onde foi pioneiro na produção de videoclipes em Língua Brasileira de Sinais - Libras, não como recurso de acessibilidade, mas como parte criativa da obra. Letras fortes que provocam e trazem um convite a pensar o cenário que vivemos já é marca registrada do artista.
Idealizador do projeto Surdo Cinema, que capacitou e possibilitou pessoas Surdas criarem seus próprios filmes em Língua de Sinais, resultando em 4 curtas com mostra que teve lotação máxima no Cine Brasília, teatros e pontos de cultura no DF.
Nos últimos anos o artista se tornou referência em acessibilidade cultural premiado em 2018 pela Secretaria de Cultura do DF.
Na música levou em 2021 na categoria Rap/ Hip Hop do Prêmio Profissionais da Música – PPM, 1º Lugar no Estúdio Social e o 1° No Palco Live. Também teve destaque nas batalhas de Slam e do Slam DÉF, ficando com a melhor colocação do ranking durante todo o ano.
DJ Micro
Com o isolamento devido à pandemia e a saudade de ouvir um bom Reggae estava grande, o artista plástico guaraense Micro foi obrigado a revirar seus arquivos de músicas e acabou encontrando tantas relíquias que decidiu compartilhar com o público.
"REGGraffiti" é um projeto áudio gráfico que mescla a arte Graffiti com o Reggae, trazendo a música jamaicana para o cenário atual e dando um toque com cores e formas da arte das ruas.
Uma experiência única onde os sentidos são aguçados através das vibrações plásticas e sonoras batidas que acalmam o coração.
O artista plástico e grafiteiro, Welton Profeta aka dj Micro vem trazendo uma linha recheada de muito reggae roots, dancehall, ragga, jungle e dub pra fazer a galera dançar e sua estréias ocorreu na segunda edição do Jam Polo Reggae.
Programação
9h- Instalação da Geladeira do Livro
10h – Aula de Fit Dance – Bonde do Guará – (Professor Guilherme)
11h – Apresentação de Capoeira com o Centro Cultural Arte Luta N’GOLO (Mestre Dionisio).
12h- Apresentação de danca Tribal Fusion com a professora Shabanna Dark.
13h - Projeto MPB VITROLA – Lion Sound (DJ Henrique Lion)
14h - Bolachões Soundsystem - DJ Nader
16h – Rap com Mano Dáblio
17h – Sound System com os DJ’s Henrique Lion e Micro.
Top demais amooooooooo ❤️
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ResponderExcluirComo é bom vê o envolvimento da comunidade fazendo cultura,lazer e oportunizando o empreededorimo na cidade do Guará, que mais pessoas possam está contribuindo com essas iniciativas.
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