Horta Comunitária do Guará arrecadará brinquedos para fazer a festa da criançada no encontro quinzenal
Além de doar brinquedos que serão distribuídos no Dia das Crianças, a comunidade e voluntários poderão trocar seu lixo reciclável por Ecograna ou adquirir produtos na feira de produtos orgânicos da horta
No próximo sábado (02), das 09h às 12h, o Instituto Arapoti e parceiros estarão na Horta Comunitária do Guará para arrecadar brinquedos novos e usados que serão distribuidos a crianças carentes e realizar a troca de resíduos sólidos pela Ecograna.
Além da troca do lixo reciclável pela moeda social os voluntários da Horta Comunitária, localizada na QE 38, atrás do Posto de Saúde, no Guará II, estarão realizando o seu encontro quinzenal onde são realizados plantio, manutenção dos canteiros e colheita de alimentos orgânicos que são distribuídos gratuitamente às famílias presentes as atividades e o excedente é doado a projetos sociais como lar de idosos, creches, escolas e entidades carentes.
A novidade será a participação especial do DJ Henrique Lion que estará animando o sábado de atividades na Horta Comunitária. No Set List, além do reggae caro chefe do trabalho do artista, MPB, Rock, Forró, Samba e Pagode.
ECOGRANA
É um projeto social do Instituto Arapoti em parceria com a Horta Comunitária. A idéia é permitir que a comunidade do Guará converta seu lixo reciclável em dinheiro. O funcionamento é simples, basta levar o lixo reciclável, devidamente separado, ao posto de troca: a Horta Comunitária do Guará, na QE 38, atrás do posto de saúde. O material é pesado e trocado pela moeda social com valor de compra em comércios cadastrados.
A cada 1kg de garrafas pets ou latinhas de alumínio, por exemplo, recebe-se 1 Ecograna, que equivale a R$ 1. Também podem ser trocados: papel, papelão, jornais e até óleo de cozinha. O projeto é inspirado em uma experiência realizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde cerca de 2 mil habitantes conseguem reaproveitar toneladas de resíduos recicláveis.
HORTA COMUNITÁRIA DO GUARÁ
Implantadas pelo governo do Distrito Federal para incentivar a produção de alimentos saudáveis e baratos, a prática da cidadania e promover a interação entre os moradores. Além disso as hortas ajudam no resgate do solo, transformam os locais em práticas terapêuticas e oferecem uma abordagem pedagógica.
O projeto das Hortas Comunitárias tem como referência a horta do Guará por conta do engajamento de lideranças comunitárias comprometidas e o interesse cada vez maior de voluntários.
Além de ser fonte de alimentação saudável, a horta também produz ervas medicinais, onde são cultivadas mais de 30 espécies, entre as mais procuradas pela comunidade, e promove cursos relacionados ao plantio e aproveitamento total de alimentos, entre outros temas.
A Horta do Guará ficou abandonada no governo Agnelo Queiroz e foi reativada no início do governo Rollemberg, pelo então administrador regional André Brandão, e desde então não parou mais de produzir. graças ao interesse de um grupo de voluntários liderado pela engenheira ambiental Dahiana Ribeiro, a Dai. Embora o espaço pertença à Administração do Guará, o projeto é mantido pelo Instituto Arapoti.
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