Trabalhando em um ambiente insalubre colaboradores se vêem obrigados a fazer faxina do local
Apesar de estar fechada ao público há vários meses por conta da Pandemia do Covid 19, com o retorno ao trabalho presencial dos funcionários do Governo do Distrito Federal, a Casa da Cultura transformou-se em um ambiente insalubre para o trabalho dos seus servidores.
Há vários meses que a Casa não recebe uma faxina porque não existem colaboradores da limpeza a disposição para essa finalidade. O local abriga a Biblioteca Pública da cidade e o acervo ali localizado é um grande criadouro dos mais diversos tipos de fungos e bactérias que colocam a saúde dos servidores em perigo.
Desde o início da Pandemia a Administração alega não oferecer a limpeza do prédio por falta de contrato. Os Colaboradores estão sendo obrigados a trabalhar em um ambiente imundo e a lidar com o descaso da administração local com a situação.
Nesta terça-feira (25) o Conselho de Cultura do Guará flagrou o gerente de Cultura realizando a limpeza do prédio com o objetivo de amenizar o desconforto de trabalhar em um ambiente sujo e correndo o risco de proliferação de Covid ou outras doenças a que nos expõe um ambiente sem limpeza.
De acordo com o gerente de Cultura, Julimar dos Santos, que exerce no local sua atividade laboral, a área responsável na Administração do Guará já estaria tomando as providências necessárias, mas que demandaria ainda algum tempo, e estava impossível trabalhar naquele ambiente insalubre. "Foi preciso fazer essa faxina para que tenhamos a mínima condição de trabalho, afinal são vidas em risco de contaminação em tempos de pandemia."
Segundo o presidente do Conselho Regional de Cultura, Lucas Rafael, é lamentável que o executivo local, no caso, a Administradora Regional do Guará, não se atente aos Protocolos de Combate ao Covid 19 e defesa da vida. "O estado tem o dever legal de cuidar do seus próprios e da saúde de funcionários e usuários dos bens públicos, a Administração do Guará dos últimos 6 anos é simplesmente uma vergonha, e demonstra exatamente a preocupação que tem sobre os guaraenses, absolutamente nenhuma. A preocupação é sempre com o Bolso e a ascenção de um grupo politico totalmente desconectado com a cidade", ressaltou.
Para a Conselheira Nilva Sousa é inconcebível que administração de uma cidade deixe um local sem limpeza alegando não ter contratos. "Desde quando isso é álibi para colocar vidas em risco em tempo de pandemia? Há alguma falha na gestão que não conseguem identificar"
Já o Conselheiro Henrique Machado afirmou que mais uma vez a cultura guaraense vem sendo vitima do descaso desse grupo politico religioso que está dando as cartas nos rumos da cidade e promovem mais um ataque a cultura guaraense. "Como se não bastasse não enviar nenhum recurso para a área, esvaziar as funções do gerente de Cultura e a pouco tempo queria tomar a Casa da Cultura para entregar para a Secretaria da Juventude, outro feudo do parlamentar, agora deixam a Casa da cultura sem colaboradores na limpeza."
Um absurdo um descaso com a cultura
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