Mesmo com o GDF decretando situação de emergência na rede pública de saúde, pelo risco de uma epidemia de dengue, a Administração do Guará parece que está pouco se importando com o problema se levarmos em consideração o péssimo estado do Ginásio do Cave.
Apesar do esforço da Gerência de Esporte e Lazer da Administração do Guará em realizar, no final de 2019, reparos no ginásio, com o apoio de alguns empresários locais, as melhorias realizadas no equipamento esportivo foram literalmente por água abaixo.
No dia 30 de novembro o ginásio teve seu telhado destruído por conta de uma árvore que caiu sobre a instalação. Por sorte não havia ninguém no local e a tragédia poderia ser bem maior, logo ali nas barbas da Administração Regional.
Até hoje a cobertura do telhado não foi refeita e diuturnamente a água da chuva que cai pelo buraco no telhado fica empoçada na quadra, que serviria para a prática esportiva, servindo agora apenas como um possível criadouro do mosquito aedes egipty.
Essa gestão da Administração não consegue cuidar nem do seu quintal, imagine da nossa cidade.

Raio X da Dengue no Guará
O Distrito Federal apresentou no primeiro mês do ano 1.419 casos confirmados de Dengue, desses 105 casos foram no Guará, sendo um óbito por dengue hemorrágica.
O funcionário público Antônio Valdeci Carneiro, 65 anos, morava na QE 26, no Guará 2. A região está entre as que apresentam maior incidência da doença. No total, foram 103 casos de dengue contabilizados só em janeiro.
A dona de casa Sirleide da Conceição Silva, 56 anos, perdeu o marido para a dengue em 18 de janeiro. O funcionário público Antônio Valdeci Carneiro, 65, começou a sentir febre e dores nas juntas quatro dias antes de falecer. “Na terça-feira de madrugada, o médico deu o diagnóstico de dengue hemorrágica, e ele foi internado imediatamente. Começou a tomar soro, fez o que pôde, mas não resistiu”, lamentou Sirleide.
O casal morava na QE 26, no Guará 2. A região está entre as que apresentam maior incidência da doença. No total, foram 103 casos de dengue contabilizados só em janeiro. Sirleide conta que sempre tomou as devidas precauções para combater o mosquito na residência. “Aqui (Guará), o problema está nos matos altos e na quantidade de poças que existem. O pior é que não vejo ninguém tomar providência. Precisamos combater esse mosquito o mais rápido possível, antes que ele se alastre e destrua mais famílias, assim como devastou a minha.
Meu marido era meu companheiro, amigo, e tinha acabado de se aposentar, mas não conseguiu aproveitar esse tempo.”
A assistente administrativa Camilla Cristina Pereira, 25, também mora no Guará 2 e integra a estatística dos casos da doença notificados. Ela contraiu o vírus da dengue na quarta-feira passada. “Comecei a sentir muita dor de cabeça e nas costas. A febre veio depois. Até então, não sabia que poderia ser dengue, mas senti dor atrás dos olhos e desconfiei”, afirmou.
Camilla logo procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, onde confirmou o diagnóstico da doença. “Não sinto ânimo para nada, nem para levantar da cama. Sinto-me cansada e estou à base de dipirona, paracetamol e bastante água”, ressaltou. Ela acredita que pode ter sido picada pelo mosquito na própria casa.
“Eu sempre tampo os baldes de água quando chove. Nunca deixo água parada. Mas antes de eu ficar doente, fui olhar os ralos e estava cheio de larvas. Imagino que possa ter sido isso.”
Com informações do Correio Braziliene
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