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Segurança Pública: é preciso fortalecer o Conselho de Segurança do Guará


Somente a ampla participação da comunidade nas reuniões viabilizarão as resoluções do problemas de segurança da cidade.  



Nesta quinta-feira  (27/06) O Conselho Comunitário de Segurança do Guará (Conseg/Guará) realizará, às 19h30, na Creche Tia Joana, localizada na QE 01, no Setor Lúcio Costa,  mais uma reunião descentralizada, com a finalidade de informar e encaminhar aos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Subsecretaria de Programas Comunitários da Secretaria de Segurança Pública (SUPROC), propostas ou subsídios para elaboração legislativas em prol da segurança da comunidade.

As  reuniões descentralizadas tem o objetivo de aproximar os órgãos públicos da comunidade, debatendo os problemas da Segurança Pública diretamente com a população em sua região. O Conseg Guará recebe as reclamações, críticas, sugestões e informações da comunidade, media o debate com as autoridades e encaminha para os órgãos competentes as demandas relacionadas à prevenção e repressão da violência e da criminalidade.

A presidente do Conseg Guará, Cirlene Barbosa, ressalta que a dinâmica das reuniões é um chamativo para que a comunidade se junte e forme uma força-tarefa, principalmente em relação a segurança pública que  é uma questão muito mais séria, pois em cada esquina tem um marginal ou um traficante. "Se o povo não reage, o povo não recebe! Se a comunidade não denuncia é claro que a questão vai se agravando".

Cirlene Barbosa afirma, ainda, que o Conseg não consegue resolver tudo imediatamente, já que  são encaminhadas as demandas aos órgãos competentes e eles vão respondendo de acordo com suas prioridades. "O Conseg é a ponte e a dinâmica de resolução das demandas são com os órgãos. Eu acredito muito na força do Conseg e na boa vontade dos órgãos para atender as demandas da população. A comunidade tem que participar, tem que lutar pela melhoria da sua segurança, e povo unido vence sempre. Participem de nossas reuniões e tragam suas denúncias, só assim amenizaremos o problema da segurança pública em nossa cidade".

São membros governamentais efetivos do Conseg/Guará o administrador regional, o delegado-chefe da 4º Delegacia  de Polícia (4ª DP), o comandante do 4º Batalhão de Policia Militar, o comandante do 13º Grupamento de Bombeiro Militar, um representante do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF) e o subsecretário da Subsecretaria de Programas Comunitários da Secretaria de Estado de Segurança.

Comentários

  1. Depois de longa tempestade vítima de mal feitores a serviço da vaidade, egoísmo e usurpação... Ressurgindo das cinzas, retornarei às reuniões ainda na esperança de ver as instituições públicas oficiais cumprirem integralmente suas atribuições.

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  2. Nessa última reunião, como sempre, a comunidade caiu de pau em quase todas as autoridades ali representada. Sobrou até para a Associação de moradores, que precisou fazer uso do direito de resposta.
    Ainda não sabemos reclamar e continuamos votando no(s) mesmo(s) de sempre - continuamos com o ciclo aberto.
    É uma problemática crônica. Um coloca a culpa na falta de recursos e efetivo e o outro na incompetência, inoperância, ignorância, má vontade e desvio de atribuição do outro e a gente não sai do lugar.
    Teve até a pérola do Conselho Tutelar que compunha a mesa e ao mesmo tempo na platéia destilava contra sua própria inoperância - é só ler o Art. 136 do ECA!

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  3. Nessa última reunião, como sempre, a comunidade caiu de pau em quase todas as autoridades ali representada. Sobrou até para a Associação de moradores, que precisou fazer uso do direito de resposta.
    Ainda não sabemos reclamar e continuamos votando no(s) mesmo(s) de sempre - continuamos com o ciclo aberto.
    É uma problemática crônica. Um coloca a culpa na falta de recursos e efetivo e o outro na incompetência, inoperância, ignorância, má vontade e desvio de atribuição do outro e a gente não sai do lugar.
    Teve até a pérola do Conselho Tutelar que compunha a mesa e ao mesmo tempo na platéia destilava contra sua própria inoperância - é só ler o Art. 136 do ECA!

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