A magia da literatura de cordel nordestina inspira a primeira festa junina da cidade
A Confraria Guará, coordenada pelo produtor cultural e DJ Miguel Edgar, em parceria com a Creativity Event Produções e Marketing, promove, no próximo final de semana, a segunda edição de uma das mais animadas e maiores festas juninas da cidade, o Grande São João do Guará.
A festa ocorre de 7 a 9 de junho, a partir das 17hs, ao lado da 4ª Delegacia de Polícia, no Guará II, e esse ano faz uma homenagem aos livretos de cordel, manifestação cultural literária nordestina, patrimônio cultural brasileiro.
O Grande São João do Guará: “O Cordel Encantado” reproduzirá a atmosfera dessa que é uma das mais animadas festas populares do nordeste com uma bonita cenografia inspirada, principaslmente, nas xilogravuras que ilustram as capas dos Livros de Cordel, nas comidas típicas, nas quadrilhas e nos grupos brasilienses que trabalham toda a diversidade da cultura popular nordestina, e principalmente, muito forró para dançar a noite inteira.
Farão a festa as quadrilhas “Sabugo de Milho”, “Si Bobiar a Gente Pimba” e “Rasga o Fole”, os grupos Paraibola e Pé de Cerrado, Forrozão Bambolê e o Forró de Vitrola, o Mágico Tio André, palhaços, teatro de bonecos, parque de diversões, brinquedos infláveis e oficinas de xilogravura, com o xilografista Valdério Costa e Beto Thutu, professor de artes, para a criançada se divertir.
Segundo Miguel Edgar são muitas atrações inspiradas no tema e a Confraria Guará está trabalhando nesse evento a mais de um ano. “Esse será o evento mais lindo que já teve nessa cidade. Pensado para a família e com uma atenção especial para as crianças. A Confraria Guará tem um cuidado muito grande com a cultura e temos certeza que o evento será um sucesso. Nós gostamos de fazer cultura e a nossa missão é a preservação cultural. Aqui estamos para levar sempre a cultura para os guaraenses e para os candangos para que possam desfrutar um pouqinho de melhor na cultura brasileira”.
Para garantir a segurança das famílias que irão prestigiar o evento e ajudar com os custos da festa será cobrado o valor simbólico de R$ 5,00. Crianças de até 10 anos e idosos não pagam.
Literatura de Cordel
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, literatura popular em verso,ou simplesmente cordel, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.
O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes.
Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Xilogravuras
Xilogravura ou xilografia é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.
Atrações
Pé de Cerrado a grande atração
O grupo guaraense se reuniu, pela primeira vez em 1999, com a proposta de pesquisar a cultura brasileira. Na época, os primeiros integrantes, ainda recém-formados pela Escola de Teatro Dulcina de Moraes, fizeram a trilha sonora da peça “A pena e a lei”, de Ariano Suassuna, e mergulharam na diversidade sonora brasileira.O grupo Pé de Cerrado é formado pelos multi-instrumentistas Pablo Ravi, Bruno Ribeiro, Bruno Berê, Fernando Fernandes, Davi Abreu, Pedro Tupã e Clênio Guimarães.
Quadrilhas
Sabugo de Milho
Fundada em janeiro de 2014 por jovens da comunidade da Paróquia Imaculada Conceição, em Taguatinga. O grupo folclórico e cultural é filiado à Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (LINQ DFE) e realiza trabalhos sociais e apresentações por todo o DF e Entorno
Si Bobiá a Gente Pimba

Fundada em 1992, em Samambaia, a quadrilha tem como objetivo a manutenção das tradições juninas e a inclusão social. É atualmente a tetra campeã do concurso oficial da Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (LINQ DFE) e propaga o espírito junino, mantendo a tradição e oportunizando as diversas camadas da sociedade o espetáculo da dança típica de quadrilha junina
Rasga o Fole
al e Esportiva Rasga o Fole (ACERAF), foi criada em 2008 com a intenção de contribuir com o resgate e desenvolvimento das tradições folclóricas, culturais e literárias dos festejos juninos e julinos.
Trio Forrozão Bambolê
Forró de Vitrola
A Confraria Guará, coordenada pelo produtor cultural e DJ Miguel Edgar, em parceria com a Creativity Event Produções e Marketing, promove, no próximo final de semana, a segunda edição de uma das mais animadas e maiores festas juninas da cidade, o Grande São João do Guará.
A festa ocorre de 7 a 9 de junho, a partir das 17hs, ao lado da 4ª Delegacia de Polícia, no Guará II, e esse ano faz uma homenagem aos livretos de cordel, manifestação cultural literária nordestina, patrimônio cultural brasileiro.
O Grande São João do Guará: “O Cordel Encantado” reproduzirá a atmosfera dessa que é uma das mais animadas festas populares do nordeste com uma bonita cenografia inspirada, principaslmente, nas xilogravuras que ilustram as capas dos Livros de Cordel, nas comidas típicas, nas quadrilhas e nos grupos brasilienses que trabalham toda a diversidade da cultura popular nordestina, e principalmente, muito forró para dançar a noite inteira.
Farão a festa as quadrilhas “Sabugo de Milho”, “Si Bobiar a Gente Pimba” e “Rasga o Fole”, os grupos Paraibola e Pé de Cerrado, Forrozão Bambolê e o Forró de Vitrola, o Mágico Tio André, palhaços, teatro de bonecos, parque de diversões, brinquedos infláveis e oficinas de xilogravura, com o xilografista Valdério Costa e Beto Thutu, professor de artes, para a criançada se divertir.
Segundo Miguel Edgar são muitas atrações inspiradas no tema e a Confraria Guará está trabalhando nesse evento a mais de um ano. “Esse será o evento mais lindo que já teve nessa cidade. Pensado para a família e com uma atenção especial para as crianças. A Confraria Guará tem um cuidado muito grande com a cultura e temos certeza que o evento será um sucesso. Nós gostamos de fazer cultura e a nossa missão é a preservação cultural. Aqui estamos para levar sempre a cultura para os guaraenses e para os candangos para que possam desfrutar um pouqinho de melhor na cultura brasileira”.
Para garantir a segurança das famílias que irão prestigiar o evento e ajudar com os custos da festa será cobrado o valor simbólico de R$ 5,00. Crianças de até 10 anos e idosos não pagam.
Literatura de Cordel
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, literatura popular em verso,ou simplesmente cordel, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.
O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes.
Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Xilogravuras
Xilogravura ou xilografia é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.
Atrações
Pé de Cerrado a grande atração
O grupo guaraense se reuniu, pela primeira vez em 1999, com a proposta de pesquisar a cultura brasileira. Na época, os primeiros integrantes, ainda recém-formados pela Escola de Teatro Dulcina de Moraes, fizeram a trilha sonora da peça “A pena e a lei”, de Ariano Suassuna, e mergulharam na diversidade sonora brasileira.O grupo Pé de Cerrado é formado pelos multi-instrumentistas Pablo Ravi, Bruno Ribeiro, Bruno Berê, Fernando Fernandes, Davi Abreu, Pedro Tupã e Clênio Guimarães.
Quadrilhas
Sabugo de Milho
Fundada em janeiro de 2014 por jovens da comunidade da Paróquia Imaculada Conceição, em Taguatinga. O grupo folclórico e cultural é filiado à Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (LINQ DFE) e realiza trabalhos sociais e apresentações por todo o DF e Entorno
Si Bobiá a Gente Pimba

Rasga o Fole
al e Esportiva Rasga o Fole (ACERAF), foi criada em 2008 com a intenção de contribuir com o resgate e desenvolvimento das tradições folclóricas, culturais e literárias dos festejos juninos e julinos.
Trio Forrozão Bambolê
Forró de Vitrola
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