Comunidade da Colônia Agrícola Águas Claras pede socorro

Cansados da lama e da poeira provocadas por uma obra de urbnização, que se arrasta desde 2017, os moradores decidiram interditar a via principal da região com pneus em chamas para exigir uma solução do GDF

Na noite da quinta-feira (30/05) e da sexta-feira (31/05) os motoristas que transitavam pela via principal da região do Guará Park foram surpreendidos pela interdição da pista pelos seus moradores que com faixas, palavras de ordem e  barricada de penus em chamas exigiam uma imediata solução do Governo do Distrito Federal para a poeira causada pelas paralisação das obras de urbanização na região.

A população, que no período das chuvas, sofreu com a lama no local e agora com o período da seca sofre com a grande quantidade de terra vermelha que invade as residências e os estabelecimentos comerciais, levados pelo vento e impulssionadas pela grande movimentação de veículos na via.

Os protestos não tem uma liderança definida e foram provocados por uma forte mobilização da comunidade nas redes sociais, já que não aguentam mais ver seus bens estragados ou ter sua saúde abalada por problemas respiratórios.

“Nós nao temos cabeça, temos corpo e muitos problemas causados pela ineficiência do GDF”, afirma um dos moradores.

Outra moradora afirma que a mobilização foi um movimento da população com apoio da prefeitura. “E foi isso que de fato ocorreu”.

Outro morador alega que o grande fluxo de veículos nessa via, não é de moradores do setor. “Então pelo menos para melhorar um pouco o próprio governo deva interditar esta via, até o final das obras! Durante a construção da linha de metrô isso foi feito em outros locais, isso é possível! Vamos pedir para o governo interditar esta vista bem no meio, os moradores de um lado usam a saída da EPTG e a outros usarão a saída via Guará II”.