A Terracap anunciou que deve começar a vender os terrenos da nova expansão do Guará II, no Distrito Federal, entre março e abril deste ano. No último sábado (9), o governador Rodrigo Rollemberg sancionou a lei que autoriza a construção de casas e comércios em oito quadras no espaço conhecido como “Cidade do Servidor”, criado em 1998.
A região tem área equivalente a 96 campos de futebol e deve dar espaço para 2 mil famílias nas quadras as quadras 38, 44, 48, 50, 52, 54, 56 e 58.
A Terracap vai vender cerca de 500 lotes para casas térreas, 20 para prédios residenciais e 19 para prédios com comércio e residências. A companhia já vendeu 185 lotes para casas.
Outros seis lotes estão reservados para a construição de escolas, postos de saúde e equipamentos públicos. As vendas dos terrenos serão realizadas por meio de licitação.
Outros 405 lotes serão destinados para cooperativas e associações que venceram licitação da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). As casas vão para os cooperados que têm renda entre R$ 600 e R$ 5 mil e estão inscritos na lista da da companhia. Eles vão adquirir as casas por meio de financiamento junto ao programa “Minha casa, minha vida”, do governo federal.
De acordo com o secretário de Gestão do Território, Thiago de Andrade, a região está destinada para área de habitação de interesse social. “A Terracap pode vender conforme seus critérios, e outros critérios, com a Codhab, fazendo seus editais de licitação.”
No início da década de 1990, o governo pretendia utilizar a área em um programa habitacional para servidores públicos do DF. O projeto urbanístico foi registrado em cartório em 2009, mas não pôde avançar porque a lei não permite mais a reserva de programas habitacionais para uma classe específica.
A nova lei não permite a criação programas habitacionais somente para uma classe específica. Com isso, a região passa a ter critérios urbanísticos e pode ser ocupada de forma regular.
A administração do Guará afirmou que vai acelerar o processo para liberação de alvarás de construção no local. Pela lei, as quadras passam a ter 1.700 lotes residenciais e 80 lotes comerciais.
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