Saúde, educação e outros setores do setor público do Distrito Federal estão com atendimento reduzido devido às greves, que foram intensificadas nas últimas semanas. Participam do movimento de paralisação, agentes penitenciários, funcionários do IML (Instituto Médico Legal), do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), do Detran (Departamento de Trânsito), do Na Hora, de hospitais públicos, do Hemocentro, além dos trabalhadores da Educação. A maioria das classes pedem o pagamento de reajustes que deveriam ter sido pagos neste ano.
Nesta segunda-feira (19) não houve aula nas escolas públicas do DF. Os trabalhadores do setor participaram de uma assembleia para tentar negociar uma volta ao trabalho, que ainda não tem data para acontecer.
No Detran não tem sido feito ao atendimento ao público. Os funcionários fizeram protesto do lado de fora da sede nesta segunda. Outro órgão que está com atendimento prejudicado é o IML, devido à greve dos técnicos em necrópsia. Por conta disso, a liberação de corpos têm demorado até 48 horas.
Das categorias que estavam em greve, a única que voltou ao trabalho foi a dos agentes dos centros de internação para menores infratores. A paralisação acabou depois de uma decisão judicial, que classificou a greve como ilegal.
Na saúde pública, a greve dos médicos fez com que enfermeiros, auxiliares e técnicos ficassem sem trabalho nos hospitais e unidades de saúde. Ainda no setor, a farmácia onde são distribuídos os medicamentos de alto custo também está com atendimento suspenso.
O governo do DF informa que tem mantido em diálogo com as classes que entraram em greve e que vai pagar os reajustes já acordados, mas que não há data prevista.
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