Mostra pode ser visitada até o final deste mês
Inspirado na cultura popular e nos ritmos nordestinos, o artista plástico maranhense Péricles Rocha comemora 40 anos de arte com a exposição Do Popular ao Erudito, que será aberta ao público nesta quarta-feira (7), no foyer do plenário da Câmara Legislativa. Composta por 26 telas, a exposição é resultado de dois anos de trabalho e, segundo o artista, representa um "presente" para a Capital Federal que o acolheu durante alguns anos de sua vida. A mostra ficará montada até o dia 31 de outubro e pode ser visitada pelo público de segunda a sexta-feira (exceto em feriados), das 8h às 19h. A entrada é gratuita.
Péricles Rocha revela um trabalho persistente que, segundo ele, amadureceu dentro de uma técnica muito pessoal, onde produz sua própria tinta, encontra a própria linguagem e mergulha no universo de sua realidade, tornando-se intérprete original de seu tempo e de sua gente.
Atraído pelas cores de tons quentes, características do clima equatorial, ele compõe telas barrocas onde predominam as tonalidades ocre e terra, além de muitas outras. "São cores que eu trouxe do sertão. O ocre, o bege, o marrom das roupas dos vaqueiros, da nossa cultura sertaneja. São tons que eu trouxe para misturar", diz o artista.
Péricles observa que, na coleção que trouxe para a Câmara Legislativa, o sincretismo religioso transparece nas imagens sacralizadas, evocando os anjos da igreja católica, cálices e espadas justiceiras, entre outros elementos, que tornam suas obras inconfundíveis, feitas também para retratar "os sonhos de felicidade de uma gente que crê".
Trajetória – Péricles Rocha começou a pintar aos oito anos na beira do rio Parnaíba, na cidade de Bendito Leite (MA). De lá para cá não parou mais de se envolver com a arte. Pintor, escultor, desenhista e ilustrador, ele cursou escultura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre 1967 e 1971.
Em 1977, realizou sua primeira mostra individual, na Galeria Sérgio Milliet, no Rio de Janeiro. Entre 1978 e 1980, ilustrou os livros Marimbondos de Fogo e Norte das Águas, de José Sarney, e Poeta do Absurdo, de Orlando Tejo. Em 1982, estudou no Instituto Lorenzo de Médici, em Florença, Itália. Foi ganhador de diversos prêmios, como o do Encontro de Artistas do DF (1976), um da Bienal de São Paulo (1976, representando Brasília), Prêmio Aquisição – Concurso Nacional de Artes Plásticas Caixego – Goiânia (GO), em 1976, e o Prêmio Aquisição no Primeiro Salão de Gravura e Desenho do Centro-Oeste (1978). Orgulha-se de ter ajudado a instalar, juntamente com outros artistas, o Centro de Artes Japiaçu, em São Luís (MA).
Serviço
Exposição de pinturas: Do Popular ao Erudito, de Péricles Rocha
Promoção: Câmara Legislativa do Distrito Federal, por meio do Conselho Curador de Cultura da CLDF
Local: Foyer do Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Praça Municipal – Quadra 2 – lote 05 – Edifício Sede da CLDF – Térreo Inferior
Período: De 07 a 31 de outubro de 2015
Visitação: De segunda a sexta-feira (exceto em feriados), das 8h às 19h
Entrada gratuita
Inspirado na cultura popular e nos ritmos nordestinos, o artista plástico maranhense Péricles Rocha comemora 40 anos de arte com a exposição Do Popular ao Erudito, que será aberta ao público nesta quarta-feira (7), no foyer do plenário da Câmara Legislativa. Composta por 26 telas, a exposição é resultado de dois anos de trabalho e, segundo o artista, representa um "presente" para a Capital Federal que o acolheu durante alguns anos de sua vida. A mostra ficará montada até o dia 31 de outubro e pode ser visitada pelo público de segunda a sexta-feira (exceto em feriados), das 8h às 19h. A entrada é gratuita.
Péricles Rocha revela um trabalho persistente que, segundo ele, amadureceu dentro de uma técnica muito pessoal, onde produz sua própria tinta, encontra a própria linguagem e mergulha no universo de sua realidade, tornando-se intérprete original de seu tempo e de sua gente.
Atraído pelas cores de tons quentes, características do clima equatorial, ele compõe telas barrocas onde predominam as tonalidades ocre e terra, além de muitas outras. "São cores que eu trouxe do sertão. O ocre, o bege, o marrom das roupas dos vaqueiros, da nossa cultura sertaneja. São tons que eu trouxe para misturar", diz o artista.
Péricles observa que, na coleção que trouxe para a Câmara Legislativa, o sincretismo religioso transparece nas imagens sacralizadas, evocando os anjos da igreja católica, cálices e espadas justiceiras, entre outros elementos, que tornam suas obras inconfundíveis, feitas também para retratar "os sonhos de felicidade de uma gente que crê".
Trajetória – Péricles Rocha começou a pintar aos oito anos na beira do rio Parnaíba, na cidade de Bendito Leite (MA). De lá para cá não parou mais de se envolver com a arte. Pintor, escultor, desenhista e ilustrador, ele cursou escultura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, entre 1967 e 1971.
Em 1977, realizou sua primeira mostra individual, na Galeria Sérgio Milliet, no Rio de Janeiro. Entre 1978 e 1980, ilustrou os livros Marimbondos de Fogo e Norte das Águas, de José Sarney, e Poeta do Absurdo, de Orlando Tejo. Em 1982, estudou no Instituto Lorenzo de Médici, em Florença, Itália. Foi ganhador de diversos prêmios, como o do Encontro de Artistas do DF (1976), um da Bienal de São Paulo (1976, representando Brasília), Prêmio Aquisição – Concurso Nacional de Artes Plásticas Caixego – Goiânia (GO), em 1976, e o Prêmio Aquisição no Primeiro Salão de Gravura e Desenho do Centro-Oeste (1978). Orgulha-se de ter ajudado a instalar, juntamente com outros artistas, o Centro de Artes Japiaçu, em São Luís (MA).Serviço
Exposição de pinturas: Do Popular ao Erudito, de Péricles Rocha
Promoção: Câmara Legislativa do Distrito Federal, por meio do Conselho Curador de Cultura da CLDF
Local: Foyer do Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Praça Municipal – Quadra 2 – lote 05 – Edifício Sede da CLDF – Térreo Inferior
Período: De 07 a 31 de outubro de 2015
Visitação: De segunda a sexta-feira (exceto em feriados), das 8h às 19h
Entrada gratuita
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