Indignados com a proposta da Fenaban (federação dos banqueiros) de apenas 5,5% de reajuste e abono de R$ 2.500, os bancários de bancos públicos e privados de Brasília e dos municípios do Entorno do DF lotaram, na noite desta segunda-feira (5), a assembleia geral da categoria na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, para ratificar a decisão de cruzar os braços por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (6). Na quarta (30), a categoria já havia aprovado o indicativo de greve, cumprindo prazo legal de 72 horas ao menos de antecedência para deflagração da paralisação geral. A assembleia foi realizada de forma conjunta pelos Sindicatos dos bancários de Brasília (Seeb) e dos trabalhadores do ramo financeiro da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Entorno do DF (Sintraf-Ride).
“A proposta dos banqueiros é indecente. É o setor que mais lucra no país, com ou sem crise. Lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, 27,3% mais do que no ano passado. A categoria contribuiu para esse crescimento, sofrendo todo tipo de assédio moral para cumprimento de metas absurdas, com adoecimento físico e mental. Queremos melhores salários, mais empregos e melhores condições de trabalho”, afirmou Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Nova assembleia está marcada para esta terça-feira (6), às 17h, na Praça do Cebolão (SBS), para avaliar os rumos do movimento e traçar novas estratégias.
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